A flauta transversal, que tem esse nome devido a sua posição ao ser tocada, existe desde tempos pré-históricos. Sua origem ocorreu possivelmente na Ásia Central, portanto foi utilizada amplamente entre gregos, egípcios, etruscos e hebreus na antiguidade. Sendo assim, a flauta é um dos instrumentos musicais mais antigos que se tem notícia.
O homem primitivo supostamente criou as primeiras versões da flauta, sendo constituída por ossos com alguns poucos furos. Cientistas acreditam que essas flautas primitivas não foram exclusivamente preparadas para a música, mas principalmente para a caça e comunicação.
Flauta Pré-histórica
No século VII a.C., a flauta-de-pã era usada na Grécia e se espalhava no restante da Europa, onde a flauta transversal era bastante incomum. A flauta doce apareceria no século XIII.
Flauta de pã, comum na América do Sul
A flauta só ficou definitivamente conhecida na Europa a partir do século XII, tornando-se popular principalmente na Alemanha, motivo pelo qual recebeu o nome de Flauta Alemã ou Germânica. Esse nome por 800 anos diferenciou a flauta transversal da flauta doce. A flauta nessa época foi usada tanto para entretenimento como para fins militares.
Inicialmente esse instrumento era feito de um pedaço de madeira fechado em uma das extremidades e aberto na outra, com 5 orifícios. Conforme o tempo foi passando, a forma e o material da flauta evoluiu.
A flauta transversal mais difundida no mundo atual foi construída por Theobald Boehm, flaustista alemão, que conseguiu mudar radicalmente o modelo desse instrumento musical em 1847.
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